domingo, 30 de dezembro de 2018

Crítica: Aquaman

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 Eu já começo confessando, eu nem pretendia ir assistir esse filme. Ando saturada de filmes de super-heróis em geral, então nem tenho me dado ao trabalho de gastar meu dinheiro e tempo indo ao cinema para vê-los.
 Para minha sorte, muitos dos meus amigos próximos estavam babando muito em cima desse filme, então resolvi levantar minha bunda finalmente da cadeira e sair para ver essa novidade do universo cinematográfico Dc.
 Eu já começo dizendo que eu gosto sim do Jason Mamoa e da Amber Heard como Aquaman e Mera. Eu vi algumas pessoas dizendo que não gostavam deles nos papéis, mas eu discordo, acho que eles entregaram o que tinham que entregar, e com certeza conquistaram diversos fãs nesse processo. Na verdade, o elenco inteiro está de parabéns, de cabeça não consigo lembrar de um único ator ali para quem eu tenha torcido o nariz.
 Acho que o ponto principal de todo o filme é o visual. Aquaman tem um visual de tirar o fôlego, ele é um filme absurdo de lindo e com certeza é um daqueles filmes que vale a pena ver em XD (sabe aquela sala de cinema mais cara toda metida a besta que na maioria das vezes só serve pra você ser obrigado a ver um filme cagado em 3D? Então, essa mesma).
 A coreografia de luta do filme é muito boa, não é uma ação confusa que você tem que lutar mais que o personagem pra entender o que está acontecendo.
 Outro ponto forte do filme é que ele claramente se assume como um filme de herói, muito mais do que seus antecessores do Dc Universe. Cores neon, frases clichês de impacto, o Aquaman andando em um cavalo marinho mutante, piadinhas com o próprio protagonista, coisas desse tipo estão presentes, e felizmente funcionam muito bem para proporcionar uma ótima experiência.
 E mesmo assim, o filme ainda conseguiu me emocionar em alguns momentos, o que me surpreendeu e eu considero um mérito.
 Se existe um ponto fraco neste filme, para mim é que a motivação do vilão poderia ser mais bem explorado, ele em si podia ser tratado com um pouco mais de delicadeza, pois eu acho que ele tinha tudo para ser aquele vilão que a gente acaba concordando e achando que ele tem os motivos dele para fazer o que faz. Mas no fim ele acaba sendo tratado só como um vilão malvado padrão, e não exploram tanto a questão ecológica da coisa. Mas felizmente ele ainda continua sendo um bom vilão, cumpre o seu papel. 
 E lembrem-se, tem cena pós-créditos nesse filme, então não saiam sem aguardar por ela, pois ela faz gancho para os próximos do homem que fala com os peixes.